sexta-feira, setembro 22, 2006

a chuva e os polos vermelhos

Se há coisa que me irrita profundamente é conduzir quando está a chover. Não, não tenho medo de acidentes, de derrapagens, de estradas molhadas. Nada disso.

Moro fora de Lisboa por opção. Prefiro acordar ao Domingo com o barulho do silêncio, do que com as sirenes das ambulâncias que nesse dia ainda parecem ser mais estridentes do que durante a semana. Detesto a confusão!

Como consequência, todos os dias tenho que debitar cerca de 50km para chegar ao serviço, 20 dos quais são feitos na minha linda viatura, com as jantes um bocadinho riscadas, a bagageira (da parte de dentro) também um bocadinho riscada, os tapetes traseiros com um bocadinho de lama e o tablier com um bocadinho de pó.

Bem, adiante... o que eu detesto mesmo é encontrar a estimada senhora que tem um polo vermelho e que tem medo de conduzir, com chuva, sem chuva enfim... todos os santos dias!

Esta senhora é uma verdadeira catástrofe. Todos os dias apanha a 248 à mesma hora que eu e dos desgraçados que saem de casa pelas 8 da manhã.

Quando está bom tempo, a estrada está seca ela até anda mais ou menos depressa 40-50km/h. Boa média, não passa os limites de velocidade... respeitadora esta senhora!

O problema é que quando chove, esta senhora fica tão mole, mas tão mole que parece uma daquelas moscas antes da chuva. Não passa do 30 km hora, vai no meio da estrada, deve ter medo dos lençóis de água (digo eu!), faz grandes razias ao condutores que vêm em sentido contrário, enfim é um delírio ada vez que eu e os restantes condutores que têm que se rezignar a fazer quase 20 km em fila indiana, quando apanhamos esta senhora na estrada.

Senhora do polo vermelho, faça um favor à humanidade em geral. Da próxima vez que o tempo estiver chuvoso, apanhe um transporte público. Sempre é menos perigoso, para si e para os utentes da 248.

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