quarta-feira, dezembro 20, 2006

Hoje, a caminho do trabalho ouvi numa rádio muito conhecida uma campanha a favor das crianças maltratadas pelos familiares.

É claro que nem por sombras duvido que existam muitas crianças que não têm o afecto devido para poderem crescer com dignidade, até porque tenho conhecimento de alguns casos que são verdadeiramente arrepiantes. Mas como só nesta quadra é que se lembram crianças são maltratadas, vou passar adiante da hipocrisia.

E o contrário? Será que não existe nenhuma instituição a favor dos pais que são maltratados pelas doces criancinhas?

Deveriam criar uma pois os maus tratos psicológicos são mais do que muitos. Senão vejamos:
1ª Situação: Um casal com os filhos no meio de um super/hipermercado atulhado de gente com vontade de levar para casa tudo o que existe nas prateleiras: Uma das crianças tem uma birra fenomenal porque não quer estar ali no meio da confusão, ou alguma coisa lhe despertou a atenção e entendeu que deveria adicionar ao carrinho de compras super lotado. Como os pais não lhe dão a miníma importância, resolve limpar o chão do hipermercado com a roupinha linda que vestiu antes de sair de casa! Claro que os pais ficam traumatizados! Primeiro, porque o menino(a) resolveu mostrar o seu mau génio num sítio público. Segundo, porque falar não adianta. Ainda vai piorar a situação. Terceiro, porque se der uma palmada no rabo da criancinha é recriminado pelo supermercado inteiro, pois está a maltratar a criança.!

2ª. Situação: Esta situação é real. Embora não se tenha passado comigo, eu assisti! A mãe estava no banco com um menino lindo, muito simpático, muito falador e também muito "mexilhão" - mexia em tudo o que era panfleto, no caixote do lixo, enfim em TUDO o que estava ao alcance da sua vista. A mãe, com uma paciência di tamanho da fila, lá lhe dizia para estar sossegado. O menino continuava, de um lado para o outro (aflitivo!). A mãe, aos poucos começou a perder a paciência, agarrou-o pelo braço e disse-lhe com voz bem firme para ele estar sossegado. Claro que o menino não gostou, ao que respondeu à mãe: "Ó mãe, porque é que ontem à noite estavas a dar beijinhos na pilinha do pai?"

Agoram digam lá se os pais também não precisam de uma associação que os apoie nos maus tratos que as criancinhas inflingem?

terça-feira, dezembro 12, 2006

Este ano estou pelos cabelos com o Natal!!

Preparativos, compras, rios de gente, excitação dos miúdos, falta de tempo para mim.

O Rafa de há 4 dias para cá anda a portar-se lindamente na escola... É pena é só ser nesta altura para ver se tem mais presentes.

O Pipocas desde o início do mês quase que não dorme a pensar na noite de Natal, nos presentes e nas guloseimas.

O Gugas (pois que também já tem o seu feitio), quando entra num supermercado/centro comercial/ loja se estiver lá mais do que um minuto, desata num pranto que ninguém o pode ouvir. Logo, fazemos as compras à pressa...

O amorzinho agora ficou doente (acho que é dos nervos e excesso de trabalho). Mas é melhor não lhe dizer nada. Já é mau estar doente, ainda por cima se ouvimos criticas à nossa pessoa ainda é pior.

Eu, bem eu estou com uma constipação daquelas! Parece que tenho o céu em cima da cabeça.

Nos meu piores momentos penso: "Força amiga, só faltam mais duas semanas. Se aguentaste até aqui, também a partir de agora é sempre abrir!"

Depois vem o diabinho e diz: "Manda mas é a paciência para as urtigas, deixa os miúdos com as avós e vai derreter o subsídio de natal todo em roupas, vestidos, sapatos, malas e no resto das coisas que todas as mulheres sabem empregar o seu dinheiro! Vai fofocar com as amigas. Dizer mal de tudo e todos. Olhar para os gajos, comentar os seu rabos e os seu olhos, lanhar um crepe cheio de gelado e doce..."

Pois, mas acho que o bem vai vencer novamente o mal. Vou continuar pacientemente à espera que esta quadra stressante passe para a minha vidinha voltar ao normal.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Ontem, à boleia com a minha querida amiga condutora de ambulâncias, constatei que gosto muito de andar a pé!

Pode ser que eu até tenha inveja da condução dela, como ela diz, pode ser que eu até seja a pior condutora do mundo, mas prefiro mil vezes andar a pé do que andar de "ambulância" conduzida pela Florença. É que é uma adrenalina que até faz mal ao meu coração. Se continuo assim ainda me dá um treco antes de cortar o perú de natal!

Ontem pus-me a imaginar o que sentiriam os doentes que ela transporta. Das duas uma; ou resignam-se ao transporte, porque estão tão aflitos que não interessa como é que chegam ao hospital. Ou então (se fosse eu), mandava parar a ambulância e ia pelos meus pézinhos/ muletas/cadeira de rodas, qualquer coisa...

Resolvi portanto, que, quando tivermos que sair à hora de almoço, seja para fazer compras, ou simplesmente matar o tempo, eu vou a pé ou de transportes públicos e encontramo-nos no sítio combinado!

Florença eu adoro-te, mas tens que ser um bocadinho menos stressada!

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